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quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Protesto de policiais civis acaba em frente ao Palácio dos Bandeirantes


6/08/2013 - 17h13

Protesto de policiais civis acaba em frente ao Palácio dos Bandeirantes

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DE SÃO PAULO

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Atualizado às 17h18.
O protesto dos policiais civis e agentes penitenciários foi encerrado em frente ao Palácio dos Bandeirantes. As duas pistas da avenida Morumbi chegaram a ser interditadas.
Leonardo Soares/Folhapress
Boneco do governador Geraldo Alckmin durante assembleia de policiais civis e agentes penitenciários de São Paulo
Boneco do governador Geraldo Alckmin durante assembleia de policiais civis e agentes penitenciários de São Paulo
"Só queremos ser recebidos. Não vamos invadir o Palácio dos Bandeirantes", disse o presidente do sindicato dos investigadores, João Batista Rebouças.
O deputado estadual Olímpio Gomes (PDT), major da reserva da PM, puxou o coro: "fora Alckmin".
Os sindicalistas decidiram que não vão entrar em greve. Os advogados dos sindicatos dos investigadores, escrivães e agentes penitenciários entraram com um pedido no Judiciário para que seja iniciado o dissídio coletivo. Em dez dias o Tribunal de Justiça deve convocar uma reunião de negociação entre as categorias e o governo.
Do lado de dentro do palácio 20 PMs fizeram um cordão de isolamento. O protesto teve 2h30 de duração.
ASSEMBLEIA
Antes do protesto, os manifestantes participaram de uma assembleia na praça Vinicius de Moraes, no Morumbi.
A pauta de reivindicações é ampla. Os investigadores e os escrivães querem, entre outros, a equiparação salarial com a carreira jurídica. Assim, teriam um reajuste de cerca de 30%.
Já os funcionários do sistema penitenciário querem a reestruturação da carreira com a extinção de duas classes funcionais e a automática promoção de parte da categoria. Isso resultaria na incorporação de 16% nos salários.

Disponível e Acessando na Internet em 07/08/2013 no endereço - http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/08/1322470-protesto-de-policiais-civis-chega-ao-palacio-dos-bandeirantes.shtml