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domingo, 10 de novembro de 2013

Primeiro foi em São Paulo, agora...- Ordem para ataques em São Luís pode ter partido de presídio, diz governo


10/11/2013 - 20h14

Ordem para ataques em São Luís pode ter partido de presídio, diz governo

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LEANDRO AGUIAR
DE SÃO PAULO
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Os ataques criminosos registrados no sábado (9) em São Luís (MA) foram uma reação do crime organizado às ações repressivas da polícia e podem ter sido ordenados de dentro de presídios, segundo a avaliação da cúpula da segurança pública do Estado.


Dois trailers da Polícia Militar foram alvejados por tiros, deixando um policial morto e duas pessoas feridas, e dois ônibus foram incendiados entre a tarde e a noite de sábado na capital do Maranhão.
O secretário de segurança do Estado, Aluisio Mendes, afirmou que seis pessoas haviam sido detidas até o começo da noite deste domingo (11) sob suspeita de envolvimento nos ataques. Ainda de acordo com o secretário, um dos presos confessou ter participado dos atentados.
"Temos total convicção que somos mais fortes que qualquer criminoso que se levante contra o sistema de segurança", disse o secretário, durante reunião da cúpula de segurança do Estado, convocada para discutir os ataques de sábado.
Mendes afirmou que há indícios de que as ordens para os crimes tenham partido de algum presídio do Estado. A Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária, disse ele, irá reforçar o monitoramento e as revistas nas prisões.
A gestão Roseana Sarney (PMDB) vem enfrentando problemas na área da segurança no Maranhão.
No início de outubro, duas rebeliões resultaram em 12 mortes e 20 feridos no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís. Em maio, o então diretor do presídio foi afastado por suspeitas de manutenção de detentos em más condições.
Segundo o último Anuário Brasileiro da Segurança Pública, que reúne estatísticas criminais fornecidas pelos Estados, a taxa de homicídios no Maranhão subiu 17% em 2012 em relação ao ano anterior, chegando ao índice de 21,7 casos por 100 mil habitantes, o 11º mais baixo do país.
Os dados fornecidos pelo Estado, contudo, são considerados de baixa qualidade pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, responsável pela publicação.

FONTE:

Acessado e disponível na Internet em 10/11/2013 no endereço -