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MARCELO GODOY - O ESTADO DE S. PAULO
05 Janeiro 2015 | 03h 00
Já Youssef Abou Chahin foi anunciado como novo delegadogeral da Polícia Civil; posse está prevista para esta
semana
Atualizado às 11h
SÃO PAULO O coronel Ricardo Gambaroni foi anunciado na manhã desta segundafeira, 5, como o novo comandantegeral da Polícia
Militar de São Paulo e o delegado Youssef Abou Chahin, o novo delegadogeral da Polícia Civil, conforme o Estado antecipou em sua
versão impressa desta segundafeira e no . Os dois novos dirigentes das polícias devem assumir seus cargos ainda nesta semana, depois
da posse oficial do secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes.
A escolha mais difícil foi a do comandantegeral. Quatro coronéis estavam entre os candidatos ao cargo, incluindo uma mulher Eliane
Nikoluk. Gambaroni fez a carreira no Grupamento de Radiopatrulha Aérea da PM (GRPAE), onde trabalhou por mais de 20 anos. Era
um dos candidatos que contava com a simpatia do coronel Benedito Meira, atual comandantegeral, e do deputado estadual o coronel
Paulo Adriano Telhada (PSDB).
Youssef, como o novo delegadogeral é conhecido, chefiou a antiga Delegacia Antissequestro (hoje divisão) no começo dos anos 1990.
Depois, comandou delegacias seccionais e dirigiu três departamentos de polícia durante as gestões de José Serra (PSDB) e Geraldo
Alckmin (PSDB). O primeiro foi o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). Depois esteve a frente do Departamento de
Polícia Judiciária da macro São Paulo (Demacro) e, desde 2013, chefiava o Departamento de Proteção à Cidadania (DPPC).
Os novos chefes das polícias têm como desafios lutar em conjunto para a redução dos crimes contra o patrimônio no Estado, preencher
os claros nos efetivos das duas instituições, controlar a letalidade policial (no caso da PM) e aumentar e a eficiência de seus gastos
administrativos no caso da Polícia Civil.
Youssef assumirá o cargo no lugar de Maurício Blazeck não se sabe se Blazeck vai se aposentar. No caso da PM, Meira tirou licença e
deve passar para a reserva em fevereiro, quando termina os cinco anos que ele pode por lei fica