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sábado, 23 de agosto de 2014

A segurança pública sempre é lembrada nas campanhas políticas....

Campanha de Alckmin ataca legado do PMDB na segurança

Por André Guilherme Vieira | De São Paulo
Paulo Fischer/Brazil Photo Press/Folhapress
Alckmin: governador faz vistoria em obras de captação de água da represa Atibainha em Nazaré Paulista
O coordenador-geral da campanha de reeleição de Geraldo Alckmin (PSDB), Edson Aparecido, afirmou que "a última gestão do PMDB em São Paulo deixou a polícia destruída e de joelhos", disse ao Valor Pro - serviço em tempo real do Valor. Aparecido rebateu declaração do candidato do PMDB ao Palácio dos Bandeirantes, Paulo Skaf, que afirmou na quarta-feira que o tucano governa "sem garra" e "sem tesão". Ontem, em visita à Represa de Atibainha, em Nazaré Paulista, Alckmin não quis comentar os ataques de Skaf. A ordem do marqueteiro tucano, Nelson Biondi, é que o governador evite entrar no clima de troca de acusações com o adversário do PMDB. A tarefa de responder aos ataques de Skaf foi conferida aos coordenadores de campanha.
A última gestão do PMDB no Estado foi a de Luiz Antonio Fleury Filho, que governou entre 1991 e 1995. Fleury é um dos coordenadores estratégicos para a área da Segurança Pública do programa de governo de Skaf, responsável pela interlocução com a Polícia Militar (PM). Antes dele passaram pelo Bandeirantes dois governadores do PMDB: Orestes Quércia, entre 1987 e 1991 e Franco Montoro, que administrou o Estado de 1983 a 1987.
"Em 1994 a situação era grave a ponto de a polícia não ter dinheiro sequer para botar gasolina nas viaturas", disparou Aparecido.
O chefe da campanha de Alckmin considera "ataques pessoais" as críticas frequentes feitas por Skaf ao governador: "Não vamos entrar nesse tipo de disputa pessoal", afirmou. "Isso é crítica pessoal, fora do tom. Tentar se tornar conhecido batendo, criticando, não é uma coisa boa", avaliou Aparecido.
Ele discorda que a disputa para o governo paulista esteja pautada pela segurança pública: "Vamos fazer esse debate [sobre a segurança]. Os índices são positivos. É claro que há pontos em que é preciso avançar. Mas isso já estava na agenda do governo muito antes de a campanha começar", alegou.
Na avaliação de Aparecido, o tema principal a ser abordado é a Saúde: "Voltou a ser a Saúde, claramente. Nós queremos dar ao eleitor a dimensão do desafio que é administrar São Paulo", afirmou
Ontem Skaf visitou comunidades pobres do extremo sul da cidade de São Paulo. Caminhou por áreas de esgoto a céu aberto, em que mangueiras levam água de modo improvisado às habitações precárias.
Ao conversar com moradores do Jardim Vera Cruz e Horizonte Azul, perguntou a uma diarista se ela sabia quem tem a responsabilidade pela segurança pública em São Paulo: "Todo mundo acha que é do prefeito ou do governo federal, mas não. A responsabilidade é do governador", disse à mulher.
Em entrevista coletiva, Skaf acusou o governo do PSDB de poluir rios e represas: "Estão poluídos e o governo do Estado gasta uma fortuna tratando esses rios. Mas é ele próprio que suja tudo", afirmou. "Aqui em um bairro com mais de 70 mil pessoas todo o esgoto vai a céu aberto e acaba na Guarapiranga. Mas as pessoas pagam o esgoto", disse.




Acessado e disponível na Internet em 23/08/2014 no endereço -

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